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Setembro amarelo, mês de conscientização e prevenção do suicídio.
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“ O sol brilha do outro lado da janela e eu insisto em permanecer com olhos fechados na minha escuridão.

Aqui, ouço apenas a voz dos meus pensamentos, que insistem em me convencer de que a minha existência não faz sentido!

Não quero enfrentar o mundo lá fora, nem minha família e nem meus amigos. Às vezes, tenho vontade de pedir ajuda, mas a dor é insuportável, o desânimo, e a tristeza que falam mais alto e me paralisam. Estou cansado de ser um fardo para as pessoas que convivem comigo.

Por mais que ouça de todos que isso é uma fase e que vai passar, não enxergo essa possibilidade.

Talvez, o melhor a fazer seja abreviar esse sofrimento, esse desejo ganha força dentro de mim e logo colocarei em prática! ”

Esse "desabafo" é típico de um comportamento suicida, que pede por socorro. Certamente você conheceu, conhece ou já ouviu falar de alguém que se encontra nessa situação.

Existem milhões de pessoas com depressão diagnosticada e outros tantos milhões sem diagnóstico.

A cada quarenta segundos, 800 pessoas dão fim à sua própria vida. Segundo a OMS, o suicídio é a principal causa de morte entre os jovens, sendo que para cada suicídio, existem vinte tentativas.

Nos países de alta renda, como na Europa e América do Norte o suicídio figura como uma das dez principais causas de morte. Infelizmente, esse número vem aumentando em pessoas com menor poder econômico. Os dados são alarmantes: no período de 2007 a 2016, o número de pessoas que se suicidaram foi de 106.374. No ano de 2016 a taxa é de 5,8 por 100 mil habitantes.  O Brasil, registrou 11.433 mortes em 2016, em média, um caso a cada 46 minutos. Segundo o Ministério da Saúde, a intoxicação é responsável por 18% das mortes e 60% por enforcamento. Desse total, 70% das tentativas de suicídio entre as mulheres é por intoxicação.

Esses dados nos possibilitam enxergar o problema, a fim de ficarmos atentos ao processo depressivo que se faz presente em todos os grupos sociais, nas mais diferentes classes econômicas.

É preciso detectar os sinais de que uma pessoa precisa de ajuda. Aprender ouvir sem julgar, talvez seja o início de reversão desse processo.

Vale ressaltar que o CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo através do telefone 188 por 24 horas todos os dias.

 

Estejamos atentos, para ajudar e orientar a busca de cuidados especializados para o tratamento e manutenção da saúde mental.

A prevenção é o melhor caminho, pois o suicídio perdura na memória familiar por muitos anos.

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Palestra: DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

Data: 10/09/19

Local: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas)  Piratininga. 

Horário: 10:00 

Endereço: R. Anhanguera, 348 - Piratininga, Osasco 

Palestrante: Professor Ari.

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